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rapdabanda.blogspot

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Directamente da Lama - Mano Antonio (Track + Lyric)


O colectivo Jazzmática apresenta como single de estreia do EP com o título ''Rimas na Lama'' 





Mano Antonio 1º Verso

Rimas saiem da lama como diamantes de sangue
Levantando as grilhoetas que cativam a mente
Rima branca voz negra como a fome em áfrica
Voz negra sem sangue azul como os ditos monarcas
Não sou noé mas trago a arca
Já tenho o pão e o queijo cadê a faca
Não perdi a fé mas tudo ataca
Sobe a taxa nasce uma faixa mas nada muda
Aliás tudo muda (menos eu)
Plebeu anestesiado pela TV e o fino
Aqui não há granfino
Só rafeiros derradeiros
Hustlers verdadeiros que vendem a alma e o corpo
Panelas vazias somente enchem os copos
Miudas seminuas despes com trocos
Conversas de futebol terminam em socos
Os babas ouvem os bagos levantam os ombros
Kuduro bate num escombro num festim de quintal
O anormal parece normal em pleno lamaçal
Sempre mascarados todo ano é carnaval
Pois é
Aqui não passa o Zé
Porque somos ninguem
Baza àgua baza luz reclamar a quem
Se a revolução pede sangue quem será esse alguem
Dia a dia agradeço aleluia amém
Estatisticamente eu já estaria além

Refrão (Faradai)

Directamente da lama
Poemas teoremas
Extraídos do karma
Rimas e fatelas
Combustível para alma
Este o nosso basta para quebrar a algema
Directamente da lama
(2x)


Mano António  2º Verso

Directamente com rap de esquerda
Com a cara que não vês na tua moeda
Musica consciente não passa na mídia
Fora de moda te acorda do sono que bonda
Não toca no boda
Toca na alma
Desalgema impulsiona
Rimas na lama
Realidade diária violência mais drama
Cuzú hospital cemitério escolhe o programa
Este é o pacote pro guetto
Educação saúde saneamento zero
Estradas no buraco
Atritos no beco
Bofetadas na chapada
Bicos do teco
Matreco
Baçulas no lodo com chico marreco
Cabobo na bardeia viajando num pica
Fumança de pinho
Olha o ultimo ''Secoya'' luxo no lixo
Pablitos vendem a cera a preço de pedra
Lobos com pele de seda
Unidos na mesma merda
Em busca de merendas bongôs caiem de paraquedas
Há óbito há boda
Não há esgoto não há calçada
È difícil demais
Vida louca mas os manos não são racionais
Futebolistas rappistas kuduristas
Sembistas bufistas
Artistas talentos da alma ao asfalto
Poeira na kinama do basalto
Fica atento nega o pacote enquanto é cedo (3x)

Refrão (Faradai)

Directamente da lama
Poemas teoremas
Extraídos do karma
Rimas e fatelas
Combustível para alma
Este o nosso basta para quebrar a algema
Directamente da lama
(2x
)

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