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rapdabanda.blogspot

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Revolutionary But Gangsta?


Num momento em que as atenções do movimento tendem a virar as baterias para os aspectos políticos da coisa nunca é demais recordar que a nossa condição de “MCs” exige muito jogo de cintura no que tange a veiculação da mensagem bem como a sua preservação.

O debate que se levanta agora sobre a “formatação” de artistas como produtos de marketing, traz ao painel de discussões algo que existe não só aqui, como em outras paragens, como é o caso dos Estados Unidos da América.

Por um lado o artista com o seu poder de “comunicólogo” e do outro os interesses de quem investe no produto que como tal (investidor) tem agenda própria, um público alvo e cria uma estratégia para o atingir e se possível ampliar a sua abrangência.

Aonde fica o MC no meio disto tudo?

Aonde para a artisticidade quando ocorre a exposição do mesmo [MC] aos grupos de pressão que o rodeiam?

Convém aqui abrir uma pequena nota, para lembrar que não são apenas os grupos que investem financeiramente, que prepararam e formatam o MC como produto, também os políticos e as suas organizações, assim como o pessoal das ONGs, instituições governamentais, etc, estam sempre a espreita, procurando rostos visíveis para as suas causas usando como recurso valioso aquele que com a voz pode influenciares milhares.

Como preparar o artista para o embate de ideias e ideologias que irão aparecer assim que o seu talento se tornar evidente para essa espécie de “olheiros”?

Quem como eu já começou esta corrida a muito tempo, conhece bem as dificuldades e as "voltas" que dá o artista cá na nossa praça, aonde tem que mendigar financiamentos,  galgar de cima para baixo distribuindo cartas, criando mil formas de cair nas graças de quem tenha algum e queira de alguma forma apoiar ou investir na cultura e na música em particular.

Situando  o artista à sua realidade, eis as questões de fundo:

Será possível ser “revolutionary but gangsta” ? “Popular mas não ser Pop”? Quais as possibilidades de Se ter ambas no contexto musical angolano?


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

BET cypher 2011

Deixo a missão de "rate" quem rompeu quem com voces...

Chris Brown, Tyga, Kevin McCall and Ace Hood
 (BUSTA RHYMES, LUDACRIS, REEK DA VILLIAN, 2 CHAINZ)
Yelawolf, Royce da 5" 9, Joel Ortiz, Joe Buddens and Slim Shady

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Livre Mas Sem Asas na Voz do Leonardo Wawuti

Da Wakuti para André Mingas

A homenagem de Leonardo Wawuti ao malogrado André Mingas fazendo cover do som livre mas sem asas.

D.E.P
(1950 - 2011)


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Música Angolana no Mundo Digital

BIZNESS LABEL-Distribuidora Digital de Musica.

É uma empresa angolana cujo o objectivo é "digitalizar" a musica angolana, tornando-a disponível em sites de venda online tais como o iTunes, Amazon.com e outros.

O que possibilitará ao mundo inteiro, ter acesso a nossa música, contribuindo assim para a sua internacionalização.


Actualmente já tornou possível a venda online albuns como o "Bluetooth" de Cabo Snoop ou o "Angolanidade" de Dog Murras. Tendo igualmente conseguido que mais músicos se juntem ao projecto  tais como Big Nelo,Walter Ananás,Noite e Dia etc. 

A ideia é espalhar a palavra entre para que todos os aqueles que queiram aderir saibam da existencia dessa iniciativa, rumo a inclusão digital da nossa música 

pessoal interessado ou que queira mais info sobre a cena, contactem a Bizness pela página delas no facebook ou pelo website: www.biznesslabel.com .

Vamos espalhar a palavra pessoal

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

QUINTAL DO RAP - ABDIEL + AMIGOS [21.10.2011]

QUINTAL DO RAP - ABDIEL + AMIGOS [21.10.2011]

Hiphopices


Numa altura em que as atenções estam todas viradas para o discurso do nosso presidente sobre o estado da nação não devia existir momento melhor para também nos debruçarmos sobre o estado da nossa nação hip hop.

Se por um lado a falta de originalidade, a emergência em serem emergentes (brilharem nas luzes da mainstream), o lucro facilitado e outros factores contribuíram para tornar toda a cultura mais pobre musicalmente.

Por outro lado como disse o Kleva no clássico com o Bob “A necessidade criou arte” e surgiu assim um circuito paralelo e de fácil acesso e acessibilidade; as mixtapes!!!

Os menos atentos que olham do lado de fora, declararam em alto e bom som a hora da morte, foram ao funeral, fizeram o Comba e todos os rituais fúnebres possíveis o que até certo ponto é compreensível se olharmos apenas para os números.

O número insignificante de obras lançadas e o mais insignificante ainda número de consumidores se usarmos as rádios e televisões como indicadores facilmente corroboram essa visão de que  tudo anda muito mal cá entre nós “hiphopequeiros” principalmente e com a música de Angola duma maneira geral.

A não existência de gravadoras no verdadeiro sentido da palavra, com orçamentos, estrutura organizacional, mecanismos de marketing & representação, mecanismos de distribuição, promoção e gestão de carreiras fez com que muita boa música nunca chegasse ao grande público e morresse nos estúdios caseiros que existem um pouco por toda essa imensa Luanda.

Aprendida a lição, eis que surgem as mixtapes como válvula de escape tanto pra aqueles que agora começam e buscam visibilidade, como para aqueles que já conhecem os cantos da casa.

Aí as coisas já mudam completamente de figura, no circuito paralelo (as vezes circunscritos em pequenos meios), muito trabalho de qualidade e valor tem sido apresentado.  

Será então que está mesmo morto?
Ou terá mudado de endereço, de filosofia e mercado?

Como justificar que num ano em que a cena tá tão inexpressiva como se diz, aparece público para encher a cidadela, Luanda foi palco do maior show de rap da lusofonia, o Bob fez história no atlântico, Zona 5 rodaram o pais, as mixtapes venderam e encheram o parque da Independência, sem falar de outras salas como Cine África, Casa da Juventude em Luanda entre outras.

Na Ámerica o circuito das mixtapes é usado para o artista se manter sempre presente nos ouvidos dos seus fans entre um trabalho e outro, ou enquanto procura um espaço e público relevante para que as gravadoras vejam nele um “investimento”.

Na minha modesta opinião o trabalho e crescimento deste mercado deve permanecer mas os artistas não se devem acomodar e criar aí uma zona de conforto e não dar o pulo para a fase seguinte.

Está provado que mercado existe, que público existe, que é possivel gerar dinheiro sem comprometer a integridade do executor e a partir do momento que conseguimos conjugar todos os elementos e formar um artista, o talento dentro dele se encarregará do resto... (o Samurai e Vui Vui podem servir como exemplo daquilo que falo).
Peace

The Dreamer, The believer



Novembro dia 22 foi o escolhido para o lançamento do “The Dreamer, The Believer”  título do próximo álbum a ser editado por Common.
O album será o nono do cantor e está ser trabalhado por Kanye West e No I.D.
"Será um disco de hip hop positivo.  Música para gerar positivismo, o espirito da musica e boa vibração" diz o cantor "Tenho usado trabalho de veteranos como  KRS - One, Rakim, Brand Nubian e NWA como inspiração para esta obra procurando canalizar aquele sentimento do Rap por eles executado".
O vídeo do single promocional, “Ghetto Dreams”, que conta com a participação de Nas e foi produzido por No I.D.


domingo, 16 de outubro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

MC K regressa rompe o silêncio de cinco anos


"Cinco Anos de Ausência", "Por detrás do Pano", "Nomes, Rimas e Palavras" constituem as promos do próximo trabalho discográfico do emblemático rapper angolano MC K, autor da amplamente conhecida música "As téknikas, as kauzas e as konsekuências", pelas repercussões que a mesma teve no cenário político-social angolano. Mas, sobre o novo trabalho de estúdio do artista, apraz dizer que, com um título indiscutivelmente sugestivo, MC K, ao mesmo tempo que nos proíbe de ouvir o que andou a fazer durante estes cinco anos e o que esconde por detrás de um pano preto (in)transponível, atiça-nos a curiosidade de testemunharmos a experiência que adquiriu desde o lançamento do "Nutrição Espiritual" ao "Proibido Ouvir Isso", a ser lançado a 18 deDezembro próximo.

De forma metafórica, mas num tom satírico que lhe é característico, Katrogi resume-nos os factos ocorridos ao longo destes cinco anos, salientando o desmoronamento da DNIC e o badalado casoBNA, mas prefere não detalhar sobre este último, "porque aqui gostam de bondar". Numa outra faixa mais sentimentalista, Katro dá espaço ao homem saudosista que prefere as cartas de amor à Internet, e lembra que o dinheiro faz falta, mas este não preenche o vazio provocado pela falta de um amigo.

De nossa parte, MC K continua íntegro, em termos artísticos, embora o esperâssemos mais incisivo, o que não é mau de todo, porque, atendendo o ambiente político vivido em Angola, nada melhor do que a contenção, para que não sejamos interpretados como oportunistas e inimigos da Nação, por mais nacionalistas e pacíficos que sejamos. Ainda assim, arrisca-mo-nos, isto pelas participações de monstros da música nacional como Paulo Flores e Bruno M, entre outros não menos conhecidos, a acreditar que este álbum ainda trará músicas de facto proibidas aos ouvidos de quem nos quer ver a pensar igual à manada que segue um pastor adormecido e fora do seu próprio tempo.

Mais um texto do Manda Bocas!

UMA PALAVRA AMIGA



Prezados leitores,
Queiram por favor aconchegar-se em torno da mesa para partilharmos mais uma muamba de mujimbos do movimento.
Quando álbuns como o “Watch The Throne” das figuras emblemáticas Jay Z e Kanye West, “The Carter IV” do consagradoLil Wayne, levam a grande audiência ao rubro, para alguns quase passam despercebidas obras inigualáveis como “W.A.R (We Are Renegades)” do magnífico artista Pharoahe Monch, e o “Rhythmatic Eternal King” do incrível artista Reks.
Entre nós enquanto as cabeças a superfície parecem ondular em águas agitadas pelo “Impressões Digitais” do quinteto Zona 5 e algumas agitadas pelo “Um Em Um Milhão” do fabuloso artista com bling na caneta CF Kappa e poucas mais vão fluindo em outras ondas sonoras. A sensação com que se fica é que o restante do movimento parece estar inexpressivo quando tal está longe de corresponder a verdade.
Como disse o artista Halloween em Luanda na entrevista ao programa “Alto Nível” do apresentador musical Miguel Neto,falar de rap é um tanto quanto ingrato; isto, porque as coisas estão muito feias de um lado, quando noutro lado estão a fervilhar e eis taxativamente o que se passa entre nós. É comum se ligar a rádio e ouvir hip hop pouco consistente excepto uma ou outra faixa. No entanto é comum entre amigos trocarem-se faixas isoladas e mixtapes consistentes de artistas a fazerem música literalmente incendiária.
Desprovidos de uma estrutura discográfica funcional de produção e distribuição, os artistas não filiados a gravadoras recusam abdicar da arte e partem para o deserto do circuito do produto interno bruto onde circulam as mixtapes. 
Entretanto fora ou dentro do circuito do produto interno bruto entre os grandes produtores de hip hop com alguns anos de estrada no movimento podemos citar nomes como Leonardo Wakuti, NK, Condutor, Sandokan, Raiva, Mad Contrário, Dj Scotch, Kennedy Ribeiro, Babee Liaton, Bu Square, Dji Tafinha, Coveiro “Mário Pinho”, Aires, Faradai, Level Khronico entre outros e certamente poderíamos continuar pois existem outros arquitetos sonoros que vão consolidando a base instrumental do movimento nas suas diversas vertentes musicais. Todavia esta ou outras listas de produtores estariam incompletas sem menção do nome de um dos nossos gigantes de produção, ele mesmo DH.
Melhor, só mesmo dito por um mc que dispensa apresentações que esboçou;
“Um cidadão com o chão nos pés O desejo é humano por isso rimo na X10! Por Denexel
Eis onde o chinguilamento começa com uma produção com traços do Doctor Dre (que vai do club à street), trechos do 9th Wonder (recheio de música da alma) e fragmentos hardcore da escola do RZA (*Beat: Encore, Malef (WOW)), conjugada a outras influências e a sua própria inclinação musical natural tudo isso é o que transparece nos dedos longos e finos e nas emoções musicadas do produtor que a partir da sua plataforma X10 disponibilizou-nos as primeiras faixas promocionais “Scary Music” do duo Naice Zulu e BC, seguidas por outras como “Desmascarados” na voz do braço de ferro Vui, e em sequência a abertura do Denexel, na mesma base instrumental agita-se a areia do movimento debaixo dos pés do gigantePyrack-Need-U (dos Poli) que manifesta;
Fuck you para o Underground, Fuck you para o comercial
O mais importante é fazer “BOA MÚSICA” pa engrandecer a cultura nacional! Por Pyrack-Need-U
Sem flancos o gigante propõe um palco de diálogo músico que tem como base única e exclusiva a “boa música” sem cores do underground nem partidos do mainstream, simplesmente música! Aproveita-se o ensejo para se felicitar o produtor o artista bem como o restante do colectivo de artistas a cargo do trabalho mixtape “No Dia D Na Hora H” que se adivinha desde já um trabalho promissor.   
Noutro ponto temos a mixtape “Estado de Alerta” do Raiva certamente uma mais-valia para a Pirline, disponibilizada no fim do primeiro trimestre do corrente ano, além de realçar o nome do próprio a mixtape nos oferece algumas faixas escaldantes destaque para o “Homem no Espelho”, “Estado de Alerta feat AbdielYoung D, Ready Neutro”, “A Dupla featReptile”, “My Business Feat Hernâni, Bad News, Extremo Signo” e abre horizontes para nomes como os GORILAS DE VIANA entre outros, boa cooperação artística com os manos de Moçambique.
Ainda a cargo do PCA da Pirline, Reptile que participa em ambas as mixtapes dos seus colegas de arte e associação, é nos oferecida também a mixtape “Força da Natureza” do sempre em chamas Extremo Signo. Destaque para as faixas “Lixo Feat Divino Magno”, “Estou Longe Feat Ready NeutroMad Contrário e Reptile”, “Reportagem”, “Conto Nos Dedos”. O trabalho que arranca gravitando em torno de batalhas e aventuras no mundo feminino e incursões no superego masculino mas que perto do seu fim, revela-nos o Extremo Signo artista sem o habitual stress e uma elevação em “16 Barras” cristalinas que nos diz;
Eu não faço underground ou mainstream
EU FAÇO MÚSICAPor Extremo Signo
Embora numa das faixas o artista afirme ser um “Teacher do Flow sem ter precisado andar com o Pyrack-Need-U” este raciocínio coincidentemente é semelhante com o do último mencionado. Razão suficiente para fazer coro ao ditado “great minds do think alike”, e a pergunta é; será que podemos todos ser great minds e olharmos além das cores fictícias dounderground e interesses dos partidos do mainstream e mais para a pureza da música como tal?
Pode-se também encontrar no circuito do produto interno bruto a oferta da mixtape “Retalhos da Arte” dos KPsdisponibilizada em Junho deste ano, que traz uma abordagem sólida do trio (Judah “Ben”, ET e Young S), destaque para as faixas “Rap Slaves”, “FF feat G8” e “Hip Hop por Amor”. Felicitações ao coletivo de artistas.
Sabe-se também que a Jazzmatica está a trabalhar com afinco no que possivelmente poderá constituir uma obra singular na vertente Hip Hop Jazz ainda este ano, saudações aos produtores e mcs do projecto Faradai e Irru Ill, bem como saudações aos integrantes do coletivo, Mano António e  e dedicamos bom trabalho e sucesso.
É também do nosso conhecimento que o Raf Tag está a efectuar o registo do seu trabalho discográfico no “Buraku Negro” e estende-se um braço de apoio ao estúdio e ao artista bem como se deseja bom trabalho.
Igualmente no interior do kassenda tão forte como o DH podemos encontrar o renomado produtor e mc de nome Xtygmaz e o seu clã de mcs e produtores que cogitam um projecto de grande envergadura e vão também disponibilizando faixas para o público, destaque para a faixa “Brutalidade Vokal” do 13ºDisciplo. Desejamos boa sorte e continuação de bom trabalho na concretização dos projectos.
Noutro ponto ainda temos também os Reais Camaradas que por motivos de força maior viram-se privados do seu estúdio mas até onde sabemos o campeão de freestyle “Lil Jorge” e o seu clã estão a trabalhar num bom projecto em parceria com outra voz do movimento “Dega”, projecto que até onde se sabe conta com a participação na produção de beats de nomes como “Brother Kev”, “Verbal” entre outros e conta com algumas faixas já registadas. Shout out po Lil Jorge e Black Nypela aparição na “batalha” no álbum do CFKappa faixa esta onde é novamente louvável a cooperação artística com os nossos manos de Moçambique. 
Ainda na brasa de novidades, é necessário realçar a faixa “5 anos de ausência” do gigante MC K que nos oferece um resumo dos últimos anos, faixa esta que apesar de espelhar muita atrocidade finaliza na nota de um verdadeiro filho de África e do mundo ressentido com a dor do Haiti e males do mundo mas que vendo além da febre-amarela e cabidelas de sangue, acredita que África tem ainda boas coisas para presentear ao mundo como o PepetelaMiriam Makeba ou Fela. Desejamos sucesso a obra que se avizinha nos próximos meses.
Noutro canto, embora o Extremo Signo tenha esboçado, “Perguntem ao mo nigga “Malefuck” se a cooperação comigo é fácil”, é justo realçar a faixa produzida pelo DH que a “maquina de métrica” registou com o astro Fat Joe.  Julgo pertinente dizer que todo o movimento sabe quem é o Malef e logo se entende porque entre os que viu e ouviu porquê que o “Crack” escolheu droppar com este nosso valor. Shout out pro Malef e boa sorte e sucesso nos trabalhos e que a parceria com a TS de facto se efective.
Concluo que é notório que o movimento é um “polo em desenvolvimento” com os diferentes coletivos e indivíduos a trabalharem para concretização do sonho musical e o que falta neste momento é o capital que os artistas não detêm para investimento na músicalogo a falta de mais obras no mercado discográfico não pode ser atribuida a falta de artistas contundentes mas sim deve ser atribuída a falta de “estruturas discográficas suficientes de produção e distribuição de música”. São necessárias mais LS Produções, ou seja, precisa-se de pelo menos uma estrutura discográfica adicional capaz de albergar não somente mais valores do hip hop mas capaz também de albergar outros estilos musicais. Aproveita-se a oportunidade para se enviar um abraço aos companheiros de arte Ikono e Carbono bem como o restante dos manos dedicados a causa e substanciando as abordagens do Pyrack e do Extremo a proposta é desarmarmos o pensamento e deixarmos de olhar em termos de cores do underground ou partidos musicais comerciais mas sim olharmos o âmbito musical. Traduzindo em linguagem social a proposta é convidarmos as várias opiniões a aconchegarem-se no palco do diálogo familiar nacional para juntos buscarmos o consenso e entendimento em prol do bem-estar geral e do “Populorum Progressio” (desenvolvimento dos povos)!
Ainda na nota do MC K frisando aquilo que África ofereceu ao mundo, choramos hoje a perda do astro musical nacional “André Mingas” (1950-2011), um filho da arte de Angola e do mundo, precursor do Afro Jazz em moldes Angolanos. O movimento endereça sentimentos à família enlutada e no meio de dor e pesar anseia que a alma do Ícone, pai, irmão, amigo, conselheiro, arquiteto, poeta, compositor, interprete, servente do povo descanse em paz.
Entre soluços e lágrimas um brinde a tua imortalidade GRANDE MESTRE!
Uma esperança, um sorriso, uma flor, uma palavra amiga” por André Mingas
Comentários por Manda Bocas

Aqui escrevo eu!!!

Vi este titulo algures num semanário e achei-o apropriado para o meu primeiro post. Blogar é a nova forma que encontrei para  partilhar com outros teimosos que como eu (perdoem a figura de estilo) teimam em dedicar o seu tempo ao rap, à cultura Hip Hop, ao movimento em Angola e vamos lá ver o que vai sair daqui...

Sejam bem-vindos todos aqueles que vêm em paz!!!

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